A Produção Industrial de Santa Catarina recuou 1,4% na passagem de julho para agosto. No confronto com o mesmo mês do ano anterior a queda foi de 3,1%. No ano, a produção do estado cresceu 3,2%, enquanto no cenário brasileiro houve recuo de 1,7%. Esse resultado posiciona a indústria de transformação catarinense em 3º lugar no ranking de desempenho entre as Unidades Federativas.
No ranking comparativo das Unidades Federativas, a posição de Santa Catarina varia conforme o critério de comparação:
A Produção Industrial Catarinense caiu 1,4% em agosto na comparação com julho deste ano. Essa variação coloca Santa Catarina no 12º lugar no ranking estadual da produção industrial no comparativo agosto-julho/2019. Os melhores desempenhos foram observados no Amazonas (7,8%), no Pará (6,8%), e em São Paulo (2,6%). Em comparação com o índice da produção industrial brasileira no mês de agosto, o desempenho de Santa Catarina é 9,1 p.p. superior, conforme as flutuações do índice de base fixa (média de 2012).
Na comparação com agosto de 2018, a produção industrial catarinense recuou -3,1%, valor abaixo da média nacional (-2,3%). Esse desempenho coloca Santa Catarina no 8º lugar nacional. Os melhores resultados foram registrados pelo Amazonas (13%), Pará (12,8%) e Rio de Janeiro (4,5%). Já os locais que registraram maiores recuos na produção industrial nesse comparativo foram Espírito Santo (-16,2%) e Bahia (-9,3%).
No acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 3,2% na produção industrial. Nesse comparativo, Santa Catarina está atrás do Paraná, que cresceu 6,5%, e do Rio Grande do Sul (4,9%). Do lado oposto, os estados do Espírito Santo (-12,8%) e Minas Gerais (-5%) registraram recuo na produção industrial.
Indústria de Transformação
Analisando isoladamente a indústria de transformação, o desempenho acumulado coloca Santa Catarina no 3º lugar no ranking da produção industrial por UF, atrás do Paraná (6,5%) e do Rio Grande do Sul (4,9%), que tiveram crescimento puxado pela Fabricação de Veículos Automotores (23,7% e 25,8%, respectivamente). Os estados do Espírito Santo (-7,4%) e Rio de Janeiro (-4,6%) registraram os maiores recuos na produção industrial nesse comparativo, resultado do desempenho dos setores de celulose e papel (32,8%), na indústria capixaba, e do setor de equipamentos de transporte (-40,1%), na indústria carioca.
Na indústria catarinense, o resultado do ano é puxado pelas atividades de Produtos de Metal (9,1%) e Máquinas e Equipamentos (4,6%). Do lado oposto, a atividade de fabricação de produtos têxteis e de fabricação de produtos de borracha e material plásticos recuaram nesse período (-3,3% e -0,3%, respectivamente).
