As gigantes das tecnologias dominaram a lista das marcas mundiais mais valiosas em 2017, segundo a FORBES. No topo da lista estão Apple, Google, Microsoft, Facebook e Amazon. Juntas as marcas valem US$ 586 bilhões, 20% a mais do que no ano anterior. Na sequência vêm marcas como Coca-Cola, Sansung, Disney, Toyota, AT&T. Ou seja, 6 das 10 maiores empresas do mundo são de empresas de tecnologia.

O que as donas dessas 6 marcas têm em comum?
São empresas de tecnologia com modelo de negócio sustentado em plataformas. Esses grandes players entenderam rapidamente a necessidade de criar um ecossistema em torno de seu nicho de negócio. Nesse ambiente de Open Innovation, o segredo é combinar a experiência e o conhecimento de consumidores ao da equipe interna em processos cooperativos, induzidos e muitas vezes espontâneos. O resultado é a geração de maior volume de ideias, processos mais criativos, clientes mais próximos e produtos mais assertivos.
Com essa mesma estratégia empresas como o Uber, Airbnb, Alibaba, Decolar, Netflix, Didi, 99 que nasceram com a tem se destacado no mercado.
Estamos presenciando a transição de uma economia industrial para uma economia digital (Figura 01). O que caracterizará essa nova economia é o deslocamento do foco de produtos tradicionais (celular, carro, tênis) para plataformas digitais; foco em ecossistemas não lineares; escala voltada para o lado da demanda; valorização de ativos digitais e capital de inovação; crescimento impulsionado por efeitos assimétricos e de rede; e o surgimento de novas medidas como a densidade digital e os bens gratuitos.

Empresas de setores produtivos tradicionais, como o automotivo, estão embarcando na revolução digital e transformando seus modelos de negócio ao incorporar plataformas que permitem a oferta de serviços adicionais. O produto deixa de ser responsável pelo faturamento e passa a ser parte de um mix composto também por serviços. A Geral Motors/Chevrolet, está testando no Brasil o serviço de car-sharing. Em fase de teste entre os funcionários da empresa em 2017, a promessa é de que o serviço de compartilhamento de carros esteja disponível para o público em 2018.
Fontes: Accenture Technology, Forbes e ProXXIma.