O Brasil avançou 16 posições no ranking anual de facilidade para fazer negócios do Banco Mundial e agora ocupa o 109º lugar na lista. Esse indicador capta a lacuna entre o desempenho atual de uma economia e as melhores práticas regulatórias estabelecidas no Doing Business 2015. Nova Zelândia, Cingapura e Dinamarca ocupam as primeiras posições do ranking. As últimas posições são ocupadas pela Venezuela, Eritrea e Somália.

A análise dos componentes do indicador mostram que os melhores desempenhos do Brasil foram registrados nos critérios de alcance à eletricidade (40º no ranking global), proteção a investidores minoritários (48º) e execução de contratos (48º lugar). Os piores desempenhos foram observados na facilidade para obter alvará de construção (175º) e no critério pagamento de impostos (184º).
O jornal Valor Econômico levantou os principais resultados do relatório, informando que o Brasil país liderou a agenda de reformas na América Latina com a introdução de medidas como as que facilitaram a abertura de empresas. Apesar disso, o país continua perdendo de pares regionais, como Chile (56º), Colômbia (65º) e Peru (68º).
Na América Latina, o México lidera a lista como o 54º melhor país para negócios no mundo, seguido por Chile (56º) e Porto Rico (64º). O Brasil também perde da Colômbia (65º), da Costa Rica (67º), do Peru (68º), de El Salvador (85º), do Uruguai (95º) e da República Dominicana (102º).
Time do Observatório FIESC:
Carolina Custódio
Edilene Cavalcanti dos Anjos
Henrique Reichert
Fonte: Banco Mundial e Valor Econômico.